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A Comunidade Canção Nova faz memória nessa terça-feira, 12, do primeiro ano de falecimento do seu pai fundador, Monsenhor Jonas Abib. A missa das 12h foi presidida pelo missionário da Comunidade Canção Nova, que atualmente mora na missão da Canção Nova em São Paulo, padre Gilberto do Carmo Duarte, no Santuário do Pai das Misericórdias, na sede em Cachoeira Paulista (SP). Os familiares do Padre Jonas estiveram presentes na celebração.
A irmã do padre Jonas Abib, Marta Abib, disse que se lembra muito bem de um ano atrás ao esperar o caixão do padre Jonas no túmulo e ter visto no local uma medalha de Nossa Senhora das Graças. Como irmã, ela afirma que acredita que ele está bem: “O Jonas foi semeado”.
“Já em vida o padre Jonas intercedia por milhões de pessoas e agora livre do corpo na presença de Nosso Senhor e Nossa Senhora, ele é mais livre ainda para interceder por nós, ele acolhe os nossos pedidos e leva a Nossa Senhora para ser levado a Jesus a quem nada é impossível”.
O que fica para Marta, nesta celebração, é confiar sempre em Deus, “como Jonas sempre fez é confiar sempre em Deus, o Jonas não esperava a coisa acontecer, ele ia por impulso, ele era impulsionado pelo Espírito Santo. E a frase do Jonas que trago para a minha vida é ‘Ou santos, ou nada'”.
Marta Abib / Foto: Larissa Ferreira
Em sua homilia, padre Gilberto disse que, nesse um ano em que se celebra a eternidade do Padre Jonas, o querido Pai Fundador da Comunidade Canção Nova, é possível contemplar um homem humilde que se abriu ao projeto de Deus.
“Ele já estava em uma congregação, já estava nos Salesianos, já era padre, estava na vontade de Deus, mas mesmo assim, quando movido pelo Espírito Santo foi suscitado em seu coração algo novo, um carisma novo dentro da igreja, o que este homem faz? Com medo, com seus receios, porque até a Virgem Maria teve medo, perturbou-se a sua alma, com o padre não foi diferente, mas ele disse o seu sim e a partir do seu sim Deus fez esta grande obra. Dentro da igreja é apenas uma obra, mas é uma obra de Deus que se chama: Canção Nova”.
Irmãs e familiares do Padre Jonas Abib, juntamente com peregrinos / Foto: Larissa Ferreira
Padre Gilberto também mencionou, na homilia, um pequeno resumo da aparição de Nossa Senhora da Guadalupe, por ocasião da festa litúrgica celebrada hoje pela Igreja. Nossa Senhora apareceu a um índio chamado Juan Diego, porque Deus sempre escolhe revelar a sua glória aos pequenos, observou.
“Aqueles que têm um coração aberto para que Ele manifeste a sua grandeza. Porque sempre a grandeza que se manifesta na nossa vida não deve ser nossa, não é nossa, mas é de Deus. A Virgem Maria, ela experimentou isso”.
Segundo o sacerdote, a humildade de sua serva fez com que ela experimentasse o poder e a grandeza de Deus. “Isso para nós, meus irmãos e irmãs, deve ser uma marca registrada para que nós possamos experimentar a ação concreta de Deus em nossa vida. É preciso que nós sejamos humildes, humildes para permitir que Deus aja em nossa vida. Humildes para poder dizer sim a um projeto de Deus. Humildes para também esperar o tempo certo de Deus em cada situação da nossa vida”.
Padre Gilberto ressaltou que todas as vezes em que se é muito apressado, se deixa de colher a graça que Deus tem a fazer e para a qual existe um tempo. “Exige passos necessários que nós temos que dar. A Virgem Maria já tinha uma elaboração de um projeto que era seu, juntamente com São José. Mas ela, por ser uma mulher que ouvia a Deus, quando o anjo Gabriel lhe aparece e manifesta ali o Projeto de Deus, ela logo reconhece que precisa partir para aquilo que é o projeto de Deus e não simplesmente um projeto dela”.
O celebrante concluiu sua homilia fazendo uma pergunta: “Será que nós estamos sempre abertos para as manifestações que Deus tem para a nossa vida? Porque o todo poderoso, Ele só age e só pode agir naquele que é humilde e se abre para a sua ação porque quem faz é Ele e o poder que se manifesta em nossa vida é d’Ele”.